Preseguição da Globo diz o prefeito Crivella “Inimiga dos evangélicos”

Ministério Público acusa prefeito do Rio de Janeiro de usar escolas públicas para "promover a Universal"

O Ministério Público do Rio de Janeiro ajuizou uma ação civil pública contra o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB). A acusação é de “improbidade administrativa”, pois ele teria utilizado a máquina pública para atender a interesses de igrejas evangélicas.

Nesta quarta-feira (11),  interesses de igrejas evangélicas.

A 5ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidade está conduzindo as investigações desde agosto do ano de 2017. Crivella, que  bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, poderá responder por ter permitido a realização de eventos da igreja em escolas públicas e pelo encontro com pastores no Palácio da Cidade, sede do governo municipal do Rio.

Na semana passada, o jornal “O Globo”, fez denúncias sobre o prefeito, acusando-o de oferecer facilidades para os pastores, como ajuda para solucionar problemas com IPTU e auxílio aos fiéis que precisem de cirurgias de catarata, vasectomia e varizes.

Áudios vazados por alguém que estava na reunião mostram Crivella dizendo que existem vários projetos da prefeitura dos quais os evangélicos poderiam se beneficiar. Após a publicação do material, os vereadores da oposição rapidamente conseguiram reunir assinaturas para a realização de uma sessão extraordinária da Câmara de Vereadores nesta quinta (12) que discutirá os pedidos de impeachment do prefeito.

Paralelamente, a ação do Mimisterio Publico,  reclama da realização de censos religiosos na Guarda Municipal, a realização de um festival de cinema cristão na Cidade das Artes, o corte de patrocínio de eventos religiosos de matrizes afro-brasileiras, entre outras ações da prefeitura consideradas discriminatórias.

Na peça jurídica, a Promotoria solicita que Crivella se abstenha “de conceder privilégios para utilização de serviços e espaços públicos por pessoas ligadas ao seu grupo religioso”. Se essas determinações forem desrespeitadas, o MP recomenda que o prefeito seja afastado de seu cargo.

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